Apple ajudou investigações de vôo desaparecido

  • Por Luciano Larrossa
  • 02/03/2016 às 14:56 atualizado em (25/05/2020 às 15:51)
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Em uma batalha sendo assistida pelo mundo todo, a Apple luta para se defender de um processo erguido contra ela pela FBI, a polícia federal americana. Em busca de informações sobre um terrorista responsável por um ataque feito no estado da Califónia, o FBI solicitou a Apple o desbloqueio de seu telefone. Embora pareça natural violar a confidencialidade em uma situação dessa, tal desbloqueio não é possível sem a senha do usuário e nem mesmo a empresa possui tecnologia para realizar a operação. Apple ajudou em situações de emergência no passado e usa um exemplo para se defender da investida do governo americano.

Embora a tecnologia possa ser desenvolvida, a empresa alega que criá-la gera um risco para todos os usuários de iPhone ao redor do mundo, o que pode gerar consequências desastrosas. Em uma audiência na Casa Branca, o representante da Apple Bruce Sewell respondeu a uma questão sobre o que a empresa faria em uma situação hipotética de emergência, por exemplo o que seria feito caso pistas para um ataque nuclear estivessem armazenadas em um iPhone.

Em resposta, o representante informou que existem protocolos de emergência na empresa que podem ajudar a encontrar todo tipo de dados que envolvam um iPhone em particular. Apple ajudou na investigação pelos passageiros desaparecidos do vôo da Malaysia Airlines em 2014, fato contado para ilustrar uma situação real de como a empresa possui procedimentos para auxiliar investigações. Naquele caso, funcionários da Apple trabalharam em conjunto com operadoras de telefonia, linhas aéreas e o próprio FBI para verificar se existia alguma maneira de localizar o avião.

No Brasil, acompanhamos um caso parecido a este, com a prisão do vice-presidente do Facebook na América Latina Diego Dzodan, ocorrida ontem de manhã por conta da não entrega de informações sobre conversas realizadas através do aplicativo WhatsApp.

Fonte: The Verge

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